30 de agosto de 2019

DIOCESE DE IMPERATRIZ: Panificadora da Fazenda da Esperança será inaugurada no domingo


Como sinal de esperança panificadora recebeu o nome do Papa Francisco O bispo de Imperatriz Dom Vilsom Basso preside no domingo às 09Hs00 da manhã a Missa que foi incluída na programação de inauguração da panificadora da Fazenda da Esperança em Coquelândia, que recebeu o nome do Papa Francisco. Do altar onde consagrará o pão e o vinho ele destacará a importância da panificadora como instrumento de ressocialização, profissionalização e reinserção no mercado de trabalho dos recuperandos acolhidos pela instituição. A benção e abertura da panificadora acontecem às 10hs00, logo após a celebração. Em Imperatriz a Fazenda da Esperança foi inaugurada no final do ano de 2017. De lá para cá colheu frutas, verduras e hortaliças cultivados numa área da diocese, e colheu o mais importante: vidas que foram salvas quando tudo parecia perdido, quando a luz do fim do túnel parecia apagada. Na Fazenda da Esperança em Imperatriz muitos acolhidos se tornaram voluntários e hoje ajudam tanto em Coquelândia, quanto em unidades da instituição no Maranhão e fora do Estado a devolver a dignidade a quem tenta superar a dependência química. Dom Vilsom e a diretoria da Fazenda da Esperança enviaram convites para autoridades e também para várias instituições. O desejo é tornar ainda mais conhecido o trabalho realizado em Coquelândia. Lá, atualmente se produz um doce de leite de alta qualidade, e agora após o apoio do Senai que treinou os recuperandos, se produzirá pão, biscoitos e petas. Toda produção será destinada a venda em eventos religiosos da diocese, e em eventos sociais da cidade, além das secretarias paroquiais. A renda vai ajudar a manter as atividades da Fazenda da Esperança.

Quem critica o Sínodo da Amazônia tem 'interesses ameaçados', diz cardeal brasileiro


Cardeal dom Hummes rebateu insatisfações do governo brasileiro e de setores da ala conservadora da Igreja Católica com os rumos do encontro de bispos.

O cardeal dom frei Claudio Hummes, O.F.M. escolhido pelo papa Francisco como relator do Sínodo da Amazônia, afirmou que os críticos do encontro de bispos católicos no Vaticano têm "interesses ameaçados". O cardeal rebateu insatisfações do governo brasileiro e de setores da ala conservadora da Igreja Católica com os rumos do encontro de bispos, programado para outubro, no Vaticano. Ele citou reportagens que mostraram as preocupações e a desconfiança do Palácio do Planalto e a campanha aberta contra o sínodo feita por grupos conservadores católicos.
"Ouvimos vozes contrárias, vozes que resistem, vozes que têm medo e vozes que têm interesses muito fortes que se sentem um tanto ameaçados. Tudo isso que ouvimos por todos esses dias, ainda ontem (terça-feira, 27) a imprensa estava cheia desses assuntos, sobretudo, os jornais de São Paulo, o Estado de S. Paulo", disse o cardeal ao abrir uma reunião de bispos da Amazônia brasileira no Pará.

Cardeal Cláudio Hummes é o principal nome à frente do sínodo. Ele preside a Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) e a Comissão Episcopal Especial para a Amazônia (CEA). Ele preparou um documento sobre problemas socioambientais da Amazônia e o papel evangelizador da Igreja na região, com consultas a populações originárias, a pedido do papa.

Dom frei Cláudio Hummes avaliou que a onda de incêndios florestais em países amazônicos, sobretudo no Brasil, despertou o interesse pelo sínodo no mundo ocidental e provocou um debate internacional que "projetou" a importância da assembleia religiosa. Os bispos pretendiam discutir as queimadas no encontro do Pará para levar o tema a Roma.

"Cada vez mais sentimos importância do processo sinodal, como de fato é fundamental esse sínodo para o nosso tempo. Cada vez mais o mundo inteiro vai se envolvendo nessa problemática. Algumas coisas proporcionaram isso mais fortemente, como foram os incêndios aqui em toda essa região e que despertou de forma muito forte até mesmo polêmicas, muitos ruídos a respeito da Amazônia, de seu significado, de sua importância, de sua pertença e assim por diante", disse aos religiosos no Pará. "Está se tornando algo que está sendo seguido por todo mundo, pelo menos o mundo ocidental, talvez, a Europa e nós aqui."


Agência Estado


11 de maio de 2019

“Estamos em oração por ele” diz Dom Vilsom sobre morte de Raimundo Pinto


O bispo de Imperatriz Dom Vilsom Basso lamentou a morte o ex - padre Raimundo Pinto e disse que está em oração por ele.
Raimundo Pinto não resistiu a uma cirurgia a qual foi submetido e morreu neste sábado, 11. Ele estava internado no hospital Macro  Regional para onde foi encaminhado por recomendação de Dom Vilsom e do pároco da catedral de Fátima Eliezer Paiva, após uma visita no hospital municipal de Imperatriz onde  estava internado havia pelos menos 20 dias. Raimundo Pinto também era acompanhado pelo vigário Geral da Diocese padre Francisco Rodrigues.
Desde quinta-feira, 09, quando o estado de saúde de Raimundo Pinto se agravou, ele foi encaminhado para uma Unidade de Terapia Intensiva – UTI, mas apesar dos esforços das equipes médicas, não foi possível fazê-lo reagir.
Raimundo Pinto lutava contra um câncer no pâncreas. O corpo dele está sendo velado na paróquia de Santa Tereza D`Ávila. A família informou que o sepultamento está previsto para segunda-feira.
“Descanse em paz Raimundo Pinto. Assim seja.” Disse o bispo em uma mensagem encaminhada aos fiéis na tarde deste sábado.

Por Josafá Ramalho
Pascom/Assessoria
ssessoria


8 de maio de 2019

Os bispos do Brasil em sua 57ª Assembleia Geral emitem “Mensagem da CNBB ao povo brasileiro”


Da Assessoria da CNBB
O episcopado brasileiro, reunido em sua 57ª Assembleia Geral, de 1º a 10 de maio, em Aparecida (SP), emitiu hoje a “Mensagem da CNBB ao povo brasileiro”. No documento, os bispos alertam que a opção por um liberalismo exacerbado e perverso, que desidrata o Estado quase ao ponto de eliminá-lo, ignorando as políticas sociais de vital importância para a maioria da população, favorece o aumento das desigualdades e a concentração de renda em níveis intoleráveis, tornando os ricos mais ricos à custa dos pobres cada vez mais pobres.
O documento chama a atenção para os graves problemas vividos pela população do país, como o crescente desemprego, “outra chaga social, ao ultrapassar o patamar de 13 milhões de brasileiros, somados aos 28 milhões de subutilizados, segundo dados do IBGE, mostra que as medidas tomadas para combatê-lo, até agora, foram ineficazes. Além disto, é necessário preservar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”.
A violência, conforme aponta a mensagem, atinge níveis insuportáveis. “Aos nossos ouvidos de pastores chega o choro das mães que enterram seus filhos jovens assassinados, das famílias que perdem seus entes queridos e de todas as vítimas de um sistema que instrumentaliza e desumaniza as pessoas, dominadas pela indiferença. O feminicídio, o submundo das prisões e a criminalização daqueles que defendem os direitos humanos reclamam vigorosas ações em favor da vida e da dignidade humana”, diz o texto.
Segundo o documento, “o verdadeiro discípulo de Jesus terá sempre no amor, no diálogo e na reconciliação a via eficaz para responder à violência e à falta de segurança, inspirado no mandamento “Não matarás” e não em projetos que flexibilizem a posse e o porte de armas”.
Sobre as necessárias reformas política, tributária e da previdência, os bispos afirmam, na mensagem, que elas só se legitimam se feitas em vista do bem comum e com participação popular de forma a atender, em primeiro lugar, os pobres. “O Brasil que queremos emergirá do comprometimento de todos os brasileiros com os valores que têm o Evangelho como fonte da vida, da justiça e do amor”, afirma o texto.
Veja, abaixo, a mensagem na íntegra
MENSAGEM DA CNBB AO POVO BRASILEIRO
“Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21,5)
Suplicando a assistência do Espírito Santo, na comunhão e na unidade, nós, Bispos do Brasil, reunidos na 57ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, no Santuário Nacional, em Aparecida-SP, de 1 a 10 de maio de 2019, dirigimos nossa mensagem ao povo brasileiro, tomados pela ternura de pastores que amam e cuidam do rebanho. Desejamos que as alegrias pascais, vividas tão intensamente neste tempo, renovem, no coração e na mente de todos, a fé em Jesus Cristo Crucificado-Ressuscitado, razão de nossa esperança e certeza de nossa vitória sobre tudo que nos aflige.
“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20)
Enche-nos de esperançosa alegria constatar o esforço de nossas comunidades e inúmeras pessoas de boa vontade em testemunhar o Evangelho de Jesus Cristo, comprometidas com a vivência do amor, a prática da justiça e o serviço aos que mais necessitam. São incontáveis os sinais do Reino de Deus entre nós a partir da ação solidária e fraterna, muitas vezes anônima, dos que consomem sua vida na transformação da sociedade e na construção da civilização do amor. Por essa razão, a esperança e a alegria, frutos da ressurreição de Cristo, hão de ser a identidade de todos os cristãos. Afinal, quando deixamos que o Senhor nos tire de nossa comodidade e mude a nossa vida, podemos cumprir o que ordena São Paulo: ‘Alegrai-vos sempre no Senhor! De novo o digo: alegrai-vos!’ (Fl 4,4) (cf. Papa Francisco, Exortação Apostólica Gaudete et Exultate, 122).
“No mundo tereis aflições, mas tende coragem! Eu venci o mundo” (Jo 16,33).
Longe de nos alienar, a alegria e a esperança pascais abrem nossos olhos para enxergarmos, com o olhar do Ressuscitado, os sinais de morte que ameaçam os filhos e filhas de Deus, especialmente, os mais vulneráveis. Estas situações são um apelo a que não nos conformemos com este mundo, mas o transformemos (cf. Rm 12,2), empenhando nossas forças na superação do que se opõe ao Reino de justiça e de paz inaugurado por Jesus.
A crise ética, política, econômica e cultural tem se aprofundado cada vez mais no Brasil. A opção por um liberalismo exacerbado e perverso, que desidrata o Estado quase ao ponto de eliminá-lo, ignorando as políticas sociais de vital importância para a maioria da população, favorece o aumento das desigualdades e a concentração de renda em níveis intoleráveis, tornando os ricos mais ricos à custa dos pobres cada vez mais pobres, conforme já lembrava o Papa João Paulo II na Conferência de Puebla (1979). Nesse contexto e inspirados na Campanha da Fraternidade deste ano, urge reafirmar a necessidade de políticas públicas que assegurem a participação, a cidadania e o bem comum. Cuidado especial merece a educação, gravemente ameaçada com corte de verbas, retirada de disciplinas necessárias à formação humana e desconsideração da importância das pesquisas.
A corrupção, classificada pelo Papa Francisco como um “câncer social” profundamente radicada em inúmeras estruturas do país, é uma das causas da pobreza e da exclusão social na medida em que desvia recursos que poderiam se destinar ao investimento na educação, na saúde e na assistência social, caminho de superação da atual crise. A eficácia do combate à corrupção passa também por uma mudança de mentalidade que leve a pessoa compreender que seu valor não está no ter, mas no ser e que sua vida se mede não por sua capacidade de consumir, mas de partilhar.
O crescente desemprego, outra chaga social, ao ultrapassar o patamar de 13 milhões de brasileiros, somados aos 28 milhões de subutilizados, segundo dados do IBGE, mostra que as medidas tomadas para combatê-lo, até agora, foram ineficazes. Além disto, é necessário preservar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. O desenvolvimento que se busca tem, no trabalho digno, um caminho seguro desde que se respeite a primazia da pessoa sobre o mercado e do trabalho sobre o capital, como ensina a Doutrina Social da Igreja. Assim, “a dignidade de cada pessoa humana e o bem comum são questões que deveriam estruturar toda a política econômica, mas às vezes parecem somente apêndices adicionados de fora para completar um discurso político sem perspectivas nem programas de verdadeiro desenvolvimento integral” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 203).
A violência também atinge níveis insuportáveis. Aos nossos ouvidos de pastores chega o choro das mães que enterram seus filhos jovens assassinados, das famílias que perdem seus entes queridos e de todas as vítimas de um sistema que instrumentaliza e desumaniza as pessoas, dominadas pela indiferença. O feminicídio, o submundo das prisões e a criminalização daqueles que defendem os direitos humanos reclamam vigorosas ações em favor da vida e da dignidade humana. O verdadeiro discípulo de Jesus terá sempre no amor, no diálogo e na reconciliação a via eficaz para responder à violência e à falta de segurança, inspirado no mandamento “Não matarás” e não em projetos que flexibilizem a posse e o porte de armas.
Precisamos ser uma nação de irmãos e irmãs, eliminando qualquer tipo de discriminação, preconceito e ódio. Somos responsáveis uns pelos outros. Assim, quando os povos originários não são respeitados em seus direitos e costumes, neles o Cristo é desrespeitado: “Todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes mais pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer” (Mt 25,45). É grave a ameaça aos direitos dos povos indígenas assegurados na Constituição de 1988. O poder político e econômico não pode se sobrepor a esses direitos sob o risco de violação da Constituição.
A mercantilização das terras indígenas e quilombolas nasce do desejo desenfreado de quem ambiciona acumular riquezas. Nesse contexto, tanto as atividades mineradoras e madeireiras quanto o agronegócio precisam rever seus conceitos de progresso, crescimento e desenvolvimento. Uma economia que coloca o lucro acima da pessoa, que produz exclusão e desigualdade social, é uma economia que mata, como nos alerta o Papa Francisco (EG 53). São emblemático exemplo disso os crimes ocorridos em Mariana e Brumadinho com o rompimento das barragens de rejeitos de minérios.
As necessárias reformas política, tributária e da previdência só se legitimam se feitas em vista do bem comum e com participação popular de forma a atender, em primeiro lugar, os pobres, “juízes da vida democrática de uma nação” (Exigências éticas da ordem democrática, CNBB – n. 72). Nenhuma reforma será eticamente aceitável se lesar os mais pobres. Daí a importância de se constituírem em autênticas sentinelas do povo as Igrejas, os movimentos sociais, as organizações populares e demais instituições e grupos comprometidos com a defesa dos direitos humanos e do Estado Democrático de Direito. Instâncias que possibilitam o exercício da democracia participativa como os Conselhos paritários devem ser incentivadas e valorizadas e não extintas como estabelece o decreto 9.759/2019.
“Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça” (Mt 6,33)
O Brasil que queremos emergirá do comprometimento de todos os brasileiros com os valores que têm o Evangelho como fonte da vida, da justiça e do amor. Queremos uma sociedade cujo desenvolvimento promova a democracia, preze conjuntamente a liberdade e a igualdade, respeite as diferenças, incentive a participação dos jovens, valorize os idosos, ame e sirva os pobres e excluídos, acolha os migrantes, promova e defenda a vida em todas as suas formas e expressões, incluído o respeito à natureza, na perspectiva de uma ecologia humana e integral.
As novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, que aprovamos nesta 57ª Assembleia da CNBB, e o Sínodo para a Pan-Amazônia, a se realizar em Roma, em outubro deste ano, ajudem no compromisso que todos temos com a construção de uma sociedade desenvolvida, justa e fraterna. Lembramos que “o desenvolvimento tem necessidade de cristãos com os braços levantados para Deus em atitude de oração, cristãos movidos pela consciência de que o amor cheio de verdade – caritas in veritate -, do qual procede o desenvolvimento autêntico, não o produzimos nós, mas nos é dado” (Bento XVI, Caritas in veritate, 79). O caminho é longo e exigente, contudo, não nos esqueçamos de que “Deus nos dá a força de lutar e sofrer por amor do bem comum, porque Ele é o nosso Tudo, a nossa esperança maior” (Bento XVI, Caritas in veritate, 78).
A Virgem Maria, mãe do Ressuscitado, nos alcance a perseverança no caminho do amor, da justiça e da paz.
Aparecida-SP, 7 de maio de 2019.

18 de abril de 2018

Dentista é presa por racismo contra bebê


A polícia prendeu nesta terça-feira em Teresina a dentista Delzuite Ribeiro de Macêdo. Ela é acusada de ato de racismo contra um bebê na cidade de São Raimundo Nonato – PI. Delzuite não resistiu à prisão quando foi localizada pelos policiais hospedada no Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Piauí, no centro da capital.
O caso ganhou repercussão depois que Delzuite Ribeiro de Macêdo escreveu comentários racistas em sua rede social e ser indiciada pelo mesmo crime com diferentes vítimas na delegacia da cidade, segundo a delegada que acompanha o caso há pelos 08 denúncias de racismo contra a dentista.
Procurada pela imprensa a dentista disse que está sendo caluniada.
Abaixo parte do texto publicado por Delzuite em uma rede social.


IMPROBIDADE: Ministério Público pede bloqueio de bens de Sebastião Madeira



O Ministério Público do Maranhão propôs Ação Civil Pública por improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, o ex-procurador-geral do município, Gilson Ramalho de Lima, e o juiz titular da Fazenda Pública de Imperatriz, Joaquim da Silva Filho. A ACP, protocolada no dia 13, foi elaborada pelos titulares da 1ª e 6ª Promotorias de Justiça Especializada em Defesa do Patrimônio Público e Probidade Administrativa, Nahyma Ribeiro Abas e Albert Lages Mendes.
De acordo com as investigações do Ministério Público, Sertammy Andrade Melo e Jaqueline Ferraz dos Santos foram nomeadas para o cargo em comissão de assessoras jurídicas, lotadas na Procuradoria-Geral do Município. No entanto, as servidoras foram cedidas para prestarem serviços de natureza particular ao juiz da Vara da Fazenda Pública de Imperatriz, Joaquim da Silva Filho.
O MPMA apurou que o envio das servidoras para o gabinete do juiz não obedeceu a procedimentos legais nem foi informado à direção do Fórum ou ao Tribunal de Justiça. Além disso, o Artigo 85 do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Imperatriz prevê a possibilidade de cessão apenas de servidores efetivos para prestarem serviços em outros órgãos, vedando assim a disponibilidade de pessoas em cargos de comissão.
“Todo o processo de lotação das servidoras foi realizado na mais absoluta informalidade, contrariando os trâmites necessários para a realização deste tipo de cessão, o que leva a presumir que elas estavam prestando serviço de natureza particular às expensas do erário municipal”, ressalta o promotor de justiça Albert Lages Mendes.
O depoimento das testemunhas também constatou que apesar de as servidoras estarem sob o regime de jornada de trabalho semanal de 40 horas, o magistrado permitia que elas cumprissem jornada de trabalho de apenas 20 horas semanais, quatro horas por dia, caracterizando lesão ao erário.
“Não havia interesse público em jogo que justificasse a nomeação e cessão das servidoras, mas única e exclusivamente o interesse do ex-prefeito e do ex-procurador-geral em agradar o magistrado, nomeando pessoas do seu círculo de amizade, já que Sertammy já havia estagiado voluntariamente no gabinete do juiz” , conclui a promotora de justiça Nahyma Ribeiro Abas.
PEDIDO
O Ministério Público pediu ao Poder Judiciário que bloqueie os bens dos requeridos e aplique as sanções listadas no artigo 12 da Lei de Improbidade Administrativa, que prevê ressarcimento integral do dano ao erário, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a dez anos e proibição de contratar com o poder público por até dez anos.
Redação: Iane Carolina (CCOM-MPMA)

1 de janeiro de 2018

Comunidade de Aparecida é elevada à paróquia e padre Moisés se torna primeiro pároco



O bispo de Imperatriz Dom Vilsom Basso deu posse nesta noite, 01 de janeiro ao padre Moisés Dias Dias como primeiro pároco de Nossa Senhora Aparecida. A posse aconteceu na mesma celebração em que a comunidade foi elevada à paróquia.
Moisés Dias também assumiu nesta noite o cargo de diretor da TV Anajás - afiliada da Rede Vida em Imperatriz.

Leia a baixo a mensagem do padre Moisés após a posse.


A Deus, nossa vida e missão!

Caríssimo leitor, ilustríssima leitora, deste importante meio de comunicação, a oração de Ação de Graças, de súplica e entrega, abaixo, será/foi proclamada na Santa Missa, às 19h do dia 01 de janeiro de 2018, pela nossa tomada de posse na nova missão pastoral na Paróquia Nossa Senhora Aparecida e TV ANAJÁS, no Bairro Entrocamento – Imperatriz-MA...
A grande motivação de estarmos aqui, nesta casa de oração, da Mãe Aparecida, é a presença real do Cristo Jesus! Nós que ouvimos que Sua Mãe guardava tudo sobre Ele no seu coração e que comungamos seu Corpo e Sangue, devemos com muita alegria, entusiasmo e paixão comunicar a todos e todas, como os pastores, as graças e as maravilhas do nosso sentimento de pertença ao seu projeto de felicidade e à sua Igreja. Com a sua chegada, que veio ser Um conosco, viver a aventura humana e nos fazer felizes, mesmo nas perseguições e ameaças que vem de todos os lados, às vezes, de onde menos esperamos, deve ser nossa garantia e inspiração para permanecermos firmes e depositarmos nossa confiança no Senhor, a verdadeira Felicidade. Assim, a exemplo do Cristo Jesus, que não começava uma atividade pastoral sem confiá-la ao Pai, queremos entregar nossa nova caminhada pastoral ao Deus-Trindade, à Santíssima Virgem Maria e a Santa Teresa d’Ávila em preces de Ação de Graças e súplicas.
Agradeçamos ao Deus-Pai da Vida, que me gerou em uma família que tem como pilares o Senhor Justino Pereira Dias e a Senhora Maria do Socorro Silva Dias, responsáveis pela minha formação humana e religiosa nos valores do evangelho; agradeçamos pelo dom da vocação e por esta nova missão pastoral que nos escolheu na Igreja de seu Amado Filho, dedicada nesta Nova Comunidade Paroquial à Sua e Nossa Mãe Aparecida e, também, à frente da nossa querida TV ANAJÁS. Com alegria abraçamos este desafio porque acreditamos que o mesmo Espírito Santo que encarnou o Cristo Jesus no seio da Santíssima Virgem, que O acompanhou na sua missão libertadora, deu forças na sua Paixão e O Ressuscitou da morte, é o mesmo Espírito Santo que anima nossos corações nesta solene celebração, e nos inspira palavras e ações para tornar viva a presença do Deus-Amor na árdua caminhada de fé e esperança.
Rendamos graças a Deus-Pai, ainda, pelas famílias amigas da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de João Lisboa-MA e as demais famílias de outras paróquias, presentes nesta Santa Eucaristia, que oram e nos motivam na caminhada ministerial. Vocês para nós são estímulo de fé e prova viva de amor, pois quando se ama não existe obstáculos, distâncias e mal tempo. Pedimos-vos e convidamos, quando quiserem falar com Deus, quando sentirem saudades do céu, quando a vida estiver insuportável e difícil demais, venham aqui na casa da Mãe Aparecida para renovarmos nossas forças e esperanças no Deus-Presença-Viva.
Rogamos ao Deus-Filho, o Bom Pastor e Eterno Mestre, por nosso Pastor Diocesano Dom Vilsom Basso que, no seu múnus pastoral, faz a mediação da vontade de Deus no nosso ministério presbiteral, que ele seja sempre fortalecido na sua árdua missão diocesana e que, para além de administrador de uma Diocese, ele seja para nós um grande Pai-Guia-Pastor. No altar da unidade, que nos faz Igreja-Comunhão, apresentamos o presbitério de nossa Diocese, especialmente, o Colégio dos Consultores, a nossa voz ouvida, e os amigos-irmãos padres presentes nesta celebração eucarística para que, nutridos pelo Cristo, Pão Vivo do Céu, possamos ser instrumentos e canais da salutar fraternidade presbiteral, a exemplo da comunidade apostólica com o Seu Senhor. Ao Padre Edinaldo Pereira, dirigimos nossos agradecimentos pela ação pastoral nesta paróquia, outrora comunidade. Que o Cristo, Bom Pastor, abençoe sua vida e vocação na nova missão pastoral. Pelo seu dinamismo e pelos frutos colhidos, junto a nosso povo, pedimos a sua pessoa, Padre Edinaldo Pereira, sempre que a saudade apertar volte aos seus amigos que fazem parte de sua vida e do seu ministério sacerdotal.
Rogamos ao Deus-Espírito, sabedoria e fortaleza impulsionadora da Igreja, pela nova fase da nossa TV ANAJÁS, Rede Vida, agora sob a nossa responsabilidade e missão. Que o Divino Espírito Santo não nos deixe faltar a sensibilidade pastoral, para que as palavras pronunciadas, outrora, a Moisés: “Eu vi a aflição do meu povo... ouvi seu clamor... conheço os seus sofrimentos... desci para libertá-los...” (Ex 3,7-8), possam ecoar em nossos ouvidos, almas e corações, despertando-nos para a certeza de que temos como Igreja de Jesus Cristo de socorrer, cuidar e organizar conjuntamente da nossa TV ANAJÁS pois, em meio à cultura midiática que vivemos e diante das ideologias religiosas impostas, esta emissora católica faz-se urgentemente necessária em três importantes focos. Iluminados pelo exemplo da Sagrada Família, inicialmente, fazer da TV ANAJÁS uma GRANDE CATEQUISTA para evangelizar as famílias nas situações diversas de desemprego; enfermidades; dependentes químicos; casais em crise; pais e mães ausentes; cuidado aos idosos, crianças e adolescentes; falta de oração e diálogo..., onde na força da Palavra e da Eucaristia, possamos corajosamente fazer de cada família uma pequena Igreja Doméstica, por meio de uma comunição do jeito de Jesus e de Maria. Nas aventuras do Espírito, possamos evangelizar os meios de comunicação indo ao encontro dos batizados, mas não evangelizados, dos adultos não batizados e dos cristãos afastados da comunidade de fé, para que, por meio da televisão e de outros meios de comunicação, de inspiração católica, redescubram o encantamento por Cristo Crucificado Ressuscitado e voltem ao primeiro amor. Aqui lembramos os profissionais da imprensa falada, escrita e virtual que colocam seus dons e talentos a serviço da ação evangelizadora da Igreja na nossa Diocese, que o Santo Espírito os ilumine sempre em seus caminhos, pois muitas vezes não são reconhecidos pela nossa própria Igreja Católica. E, na força criativa do Espírito de Deus, mesmo na escassez de recursos humanos, materiais e financeiros, na paciência de que não podemos fazer tudo rapidamente, na obediência aos nossos superiores, tornar possível a TV ANAJÁS divulgar e levar aos corações e lares todas as ações evangelizadoras e missionárias da nossa Diocese de Imperatriz.
Com a Virgem Santíssima Mãe de Deus que, inicialmente, se revelou a mim, quando mais precisei, como Mãe de Guadalupe e Senhora de Nazaré, caminhara ao meu lado e me deu forças como Mãe Vitória e do Perpétuo Socorro e, mais agora no seu dia, na sua casa, nesta Nova Paróquia, neste Novo Ano, me leva nos vossos braços e no seu manto de amor como Mãe Aparecida, em uma só fé, com o espírito, alma e coração abertos, suplicamos pelos filhos e filhas de Deus que caminharão comigo, seu Pároco-Pastor, na mais Nova Paróquia da Diocese de Imperatriz. Obrigado pela acolhida de vocês nesta Casa Santa, minha Nova Família! Filhas e filhos da Mãe do Filho de Deus aqui chegamos! Amados e amadas de Deus aqui estamos! Para vos servir, caminhar e crescer com vocês na partilha dos sonhos e projetos; na vivência comunitária frutuosa e participativa; na construção do sonho de Deus, uma sociedade mais justa e fraterna. Que inspirados e encorajados pela graça divina, na liturgia que une fé e vida; na missionariedade que nos tira da pastoral de conservação; nas ações sociais e solidárias que nos faz verdadeiros cristãos; nas festividades da nossa padroeira que são a perfeita união entre fé, cultura e lazer, possamos mostrar a todos e a todas o rosto de uma Igreja mais alegre e samaritana, mais acolhedora e missionária. A face de uma Igreja, casa de escuta e escola de comunhão; um lugar de paz onde os filhos e filhas de Deus possam dizer, com alegria uns aos outros, bem-vindos à sua casa: A IGREJA DO AMOR DE MÃE! Por isso, em meio às adversidades, não tenhamos medo do novo, das novidades do Espírito. Pedimos isso por dois motivos. O primeiro vem do Cristo Jesus, que diz: “quem acreditar em mim, fará as obras que faço, e fará maiores do que estas” (Jo 14,12); e “...no mundo vocês terão aflições, mas tenham coragem! Eu venci o mundo.” (Jo 16,33). Para o Mestre ter fé é correr riscos, mas vale à pena! O segundo motivo vem de Santa Teresa d`Ávila, nossa padroeira diocesana, que precisa ser descoberta, a qual nos diz: “Deus ama os corajosos... em tudo o que fizeres tenham uma determinada determinação”. Assim, diante de Deus, com a proteção da Virgem Mãe Aparecida, à luz de Santa Teresa d’Ávila, sob a inspiração de Dom Vilsom, nosso Pastor Diocesano, queremos assumir o Projeto das Santas Missões Populares na nossa Paróquia!
Enfim, Deus-Pai-Mãe, para nossa nova missão pastoral Te pedimos confiantes: nas dores existenciais, fraquezas e limitações do caminho nos ampare efusivamente a força do teu Santo Espírito; nos desafios que não temos respostas fácies e na nossa fome de sonhos e esperanças nos sacie abundantemente a Graça Redentora do Teu Filho Cristo Jesus; quando as tristezas e os desânimos quiser nos abater apareça e socorra-nos constantemente a Vossa Mãe Santíssima. Ela que nunca colocou barreiras para Te servir Senhor, nos ensine incansavelmente a Te servir com alegria, coragem e fé. Amém. Assim seja!

Com coragem e fé somos capazes do impossível!

Pe. Moisés Pereira Dias
Servo da Mãe Aparecida
Festa da Santa Mãe de Deus – 1º de janeiro de 2018
Imperatriz - Maranhão